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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-20, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1365952

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To map and analyze the vulnerabilities of Arab refugees in the context of primary health care. METHOD Scoping review in which studies published in English, Spanish and Portuguese languages from 2011 onwards were reviewed. The following databases were surveyed: Cochrane, Scopus, Health System Evidence, MedLine-PubMed, CINAHL, Embase, Lilacs, Web of Science, SciELO, NYAM Grey Literature, BVS, Capes Thesis and Dissertation Database, Refworld and Journal of Refugee Studies. Data were analyzed in light of the concept of vulnerability. RESULTS Of the 854 studies identified, 40 articles were held for analysis and extraction of vulnerability indicators in the individual, social and programmatic dimensions. Regarding the individual dimension, the main indicators identified were unemployment, unstable and overcrowded housing, lack of sanitation and access to water, mental disorders, communicable and chronic noncommunicable diseases, etc. In the programmatic dimension, were identified, mainly, health teams with work overload, lack of preparation to deal with cultural and linguistic barriers, and delays in providing care. In relation to the social dimension, lack of access to schools, to information about health programs in the host countries, and to rights, among others, were found. CONCLUSION Vulnerabilities found highlight the disadvantage of refugees regarding health programs, services and system in host countries, in addition to highlighting the deep inequalities that affect this group. It is pointed out the need for programs and policies that promote actions, within the scope of primary health care, which recognize and respond to the health needs of refugees.


RESUMO OBJETIVO Mapear e analisar as vulnerabilidades de refugiados árabes no contexto da atenção primária à saúde. MÉTODO Revisão de escopo em que foram analisados estudos publicados nos idiomas inglês, espanhol e português, a partir de 2011. As bases foram Cochrane, Scopus, Health System Evidence , MedLine-PubMed, CINAHL, Embase, Lilacs, Web of Science , SciELO, NYAM Grey Literature , BVS, Banco de teses e dissertações Capes, Refworld e Journal of Refugee Studies. A análise dos dados foi realizada à luz do conceito de vulnerabilidade. RESULTADOS Dos 854 estudos identificados, restaram 40 artigos para análise e extração dos indicadores de vulnerabilidade nas dimensões individual, social e programática. Em relação à dimensão individual, os principais indicadores identificados foram desemprego, moradias instáveis e superlotadas, falta de saneamento e de acesso à água, agravos mentais, doenças transmissíveis e crônicas não transmissíveis etc. Na dimensão programática foram identificadas, principalmente, equipes de saúde com sobrecarga de trabalho, falta de preparo para lidar com as barreiras culturais e linguísticas, demora para o atendimento. Em relação à dimensão social, constatou-se falta de acesso às escolas, à informação sobre os programas de saúde dos países de acolhida, aos direitos, entre outros. CONCLUSÃO As vulnerabilidades constatadas evidenciam desvantagem dos refugiados perante os programas, serviços e sistema de saúde nos países de acolhida, além de colocar em evidência as profundas desigualdades que incidem nesse grupo. Aponta-se a necessidade de programas e políticas que promovam ações, no âmbito da atenção primária à saúde, que reconheçam e respondam às necessidades de saúde de refugiados.


Assuntos
Humanos , Refugiados , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Árabes , Promoção da Saúde
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